... M inhas frases
O bservam tudo;
N ada ou
I nfinitas possibilidades.
Q uando mesmo
U ma única
E xplica-se à
V ós, seja
A muada... seja
Z ãiba... enfim;
T orna tudo
H abitual, se
O lhadas sem
L ábia. Pois
O ntem tudo
Z anzava livre...
A gora tudo
N ão foge.
(Felipe Ribas Bênia) - 22-05-2011
Reflexões de uma cabeça não tão pensante!!
Pense um pouco...
Hoje em dia é muito fácil "tornar-se" romântico, carinhoso, amável... basta saber usar o famoso "Ctrl C, Ctrl V".
A pior forma de esconder a própria incompetência, é ter que encontrar nas palavras d'outrem os caminhos para a expressão de um sentimento próprio. Um simples "Te amo", quando dito com sinceridade, tem muito mais poder do que um livro de 10.000 páginas escritas por Shakespeare!
Plágio, além de crime, é uma forma patética e típica de acéfalos de tentar "dizer" sem "dizer nada" a não ser palavras piratas.
Por isso: sente algo? Escreva um texto, componha uma música, diga o que pensa!
A melhor forma de demonstrar AMOR, é ser AUTÊNTICO, e isso, ninguém pode ser por você!
Pense nisso!
Pensar faz bem!!
(Felipe Ribas Bênia)
A escolha é sua - 21-12-2010
Considerando que sempre há mais de um único caminho a ser seguido, pode-se, também, dizer que tudo, independente de condição ou qualidade, poderia ser diferente.
A questão é: o que nos faz pensar que haviam cominhos melhores?
Como ter certeza de que esta não fora a melhor escolha?
A vida só pode ser desfrutada ao máximo àqueles que dedicam-se a viver as escolhas tomadas, tenham sido elas boas ou nem tanto, e não aos que perdem tempo e cabelos com hipóteses sobre "possíveis possibilidades" de alternativas que poderiam ser tomadas, mas não foram... e que não voltam mais.
_ A vida nos prega inúmeras peças. Cabe-nos, então, usarmos esses acontecimentos como fonte de aprendizado ou como poço de lamentações! _
(Felipe Ribas Bênia) - 21-12-2010
A questão é: o que nos faz pensar que haviam cominhos melhores?
Como ter certeza de que esta não fora a melhor escolha?
A vida só pode ser desfrutada ao máximo àqueles que dedicam-se a viver as escolhas tomadas, tenham sido elas boas ou nem tanto, e não aos que perdem tempo e cabelos com hipóteses sobre "possíveis possibilidades" de alternativas que poderiam ser tomadas, mas não foram... e que não voltam mais.
_ A vida nos prega inúmeras peças. Cabe-nos, então, usarmos esses acontecimentos como fonte de aprendizado ou como poço de lamentações! _
(Felipe Ribas Bênia) - 21-12-2010
Aos olhos - 19-05-2010
Aos olhos de quem não tem: comum
Aos olhos de quem não sabe: pobre
Aos olhos de quem não quer: mais um
Aos olhos de quem não pode: nobre
Aos olhos de quem não conhece: duro
Aos olhos de quem não entende: esquisito
Aos olhos de quem não culpa: puro
Aos olhos de quem não vê: bonito
Aos olhos de quem não mente: bobo
Aos olhos de quem não liga: sorte
Aos olhos de quem não julga: probo
Aos olhos de quem não vive: morte
Aos olhos de quem não mede: pouco
Aos olhos de quem não ouve: fanho
Aos olhos de quem não gosta: louco
Aos olhos de quem não lê: estranho
Aos olhos de quem não precisa: outro
Aos olhos de quem não bebe: gay
Aos olhos de quem não sonha: solto
Aos olhos de quem não importa: ok
Aos olhos de quem não sente: breu
Aos olhos de quem não ama: mela
Aos olhos dos outros: eu
Nos olhos meus: ela
(Felipe Ribas Bênia) - 19-05-2010
Aos olhos de quem não sabe: pobre
Aos olhos de quem não quer: mais um
Aos olhos de quem não pode: nobre
Aos olhos de quem não conhece: duro
Aos olhos de quem não entende: esquisito
Aos olhos de quem não culpa: puro
Aos olhos de quem não vê: bonito
Aos olhos de quem não mente: bobo
Aos olhos de quem não liga: sorte
Aos olhos de quem não julga: probo
Aos olhos de quem não vive: morte
Aos olhos de quem não mede: pouco
Aos olhos de quem não ouve: fanho
Aos olhos de quem não gosta: louco
Aos olhos de quem não lê: estranho
Aos olhos de quem não precisa: outro
Aos olhos de quem não bebe: gay
Aos olhos de quem não sonha: solto
Aos olhos de quem não importa: ok
Aos olhos de quem não sente: breu
Aos olhos de quem não ama: mela
Aos olhos dos outros: eu
Nos olhos meus: ela
(Felipe Ribas Bênia) - 19-05-2010
É simples assim! - 11-05-2009
Se todas as coisas “não boas” terminassem apenas com lamentações, não haveriam aprendizados; não haveriam recomeços; não haveriam “vou mudar”!
Erguer a cabeça depois da queda é a mais nítida demonstração de maturidade que alguém pode dar a si mesmo, e não aos outros! A opinião alheia não faz diferença pra quem sabe o que quer, porque à que, realmente, se deve dar valor é a consciência de que o dever, se não pôde ser cumprido, pelo menos, foi tentado!
Ter... ser... poder... são atributos que alimentam o ego de qualquer pessoa. Mas quando destinados à uma vida vazia e sem sentido, não passam de meros verbos conjugados no infinitivo e que não fazem sentido algum!
Querer, não é poder... querer, é tentar! Por isso, quando achares que não há mais alternativa, pergunte-se: eu tentei ou apenas esperei ficar tudo bem?! É muito fácil ficar bem quando tudo está bem, mas a verdadeira prova de um sentimento se resume no simples tentar... no simples enfrentar... no simples “sim”!
O tempo vai continuar correndo; e uma hora o troco vem! E com ele, tudo aquilo que um dia eu dei em troca do que nunca recebi! Ao menos eu espero que assim seja, porque todas as noites, quando coloco a cabeça no travesseiro, tenho, pelo menos, a certeza de que se não consegui, não foi porque não tentei, mas porque tentei sozinho!
Mais uma vez: que pena... ou não!
(Felipe Ribas Bênia) - 11-05-2009
Erguer a cabeça depois da queda é a mais nítida demonstração de maturidade que alguém pode dar a si mesmo, e não aos outros! A opinião alheia não faz diferença pra quem sabe o que quer, porque à que, realmente, se deve dar valor é a consciência de que o dever, se não pôde ser cumprido, pelo menos, foi tentado!
Ter... ser... poder... são atributos que alimentam o ego de qualquer pessoa. Mas quando destinados à uma vida vazia e sem sentido, não passam de meros verbos conjugados no infinitivo e que não fazem sentido algum!
Querer, não é poder... querer, é tentar! Por isso, quando achares que não há mais alternativa, pergunte-se: eu tentei ou apenas esperei ficar tudo bem?! É muito fácil ficar bem quando tudo está bem, mas a verdadeira prova de um sentimento se resume no simples tentar... no simples enfrentar... no simples “sim”!
O tempo vai continuar correndo; e uma hora o troco vem! E com ele, tudo aquilo que um dia eu dei em troca do que nunca recebi! Ao menos eu espero que assim seja, porque todas as noites, quando coloco a cabeça no travesseiro, tenho, pelo menos, a certeza de que se não consegui, não foi porque não tentei, mas porque tentei sozinho!
Mais uma vez: que pena... ou não!
(Felipe Ribas Bênia) - 11-05-2009
O troco! - 02-05-2009
Um dia o troco vem. E eu espero que venha mesmo! Pois foi tão pouco o que pedi, e, mesmo assim, menos ainda foi o que recebi.
O valor não interessa. A afectação*, há muito, foi-se por terra. E o que ainda restava, nem pra resto serve mais!
A inversão irracional dos valores do que chamava-se, vulgarmente, de amor, superou a própria capacidade de ver, entender e sentir a nobreza de um sentimento puro, leal e intenso, como o que achei que sentia. A frieza da pseudo-ternura que me ludibriara durante outro surto de "acefalite", sucumbiu à própria insignificância deixando vir à tona a pobreza duma alma vazia, e evidenciando as qualidades que diferenciam amor de oportunismo, sonho de ambição e carinho de compaixão. A necessidade de impor defeitos onde sequer havia algum, tornou-se o mais pacóvio disfarce para a incapacidade de demonstrar, no mínimo, gratidão para fazer o que manda a descência! Aquela inacreditável habilidade de auto-persuasão demonstrou total ineficácia diante da verdadeira face do falso, fazendo com o que sobrara daquele circo de nada com coisa nenhuma, felizmente, não me sirva mais nem pra riso.
Assim, diante do dilema de ter que rir pra não chorar ou calar e consentir, preferi apenas continuar escrevendo a fim de não mais esquecer o que diz o velho ditado: “Errar é humano, persistir no erro ...”
(Felipe Ribas Bênia) – 02-05-2009
*Afectação: Palavra da língua portuguesa (de Portugal) que significa modo de dizer ou fazer, que não só não é natural, mas até forçado.
O valor não interessa. A afectação*, há muito, foi-se por terra. E o que ainda restava, nem pra resto serve mais!
A inversão irracional dos valores do que chamava-se, vulgarmente, de amor, superou a própria capacidade de ver, entender e sentir a nobreza de um sentimento puro, leal e intenso, como o que achei que sentia. A frieza da pseudo-ternura que me ludibriara durante outro surto de "acefalite", sucumbiu à própria insignificância deixando vir à tona a pobreza duma alma vazia, e evidenciando as qualidades que diferenciam amor de oportunismo, sonho de ambição e carinho de compaixão. A necessidade de impor defeitos onde sequer havia algum, tornou-se o mais pacóvio disfarce para a incapacidade de demonstrar, no mínimo, gratidão para fazer o que manda a descência! Aquela inacreditável habilidade de auto-persuasão demonstrou total ineficácia diante da verdadeira face do falso, fazendo com o que sobrara daquele circo de nada com coisa nenhuma, felizmente, não me sirva mais nem pra riso.
Assim, diante do dilema de ter que rir pra não chorar ou calar e consentir, preferi apenas continuar escrevendo a fim de não mais esquecer o que diz o velho ditado: “Errar é humano, persistir no erro ...”
(Felipe Ribas Bênia) – 02-05-2009
*Afectação: Palavra da língua portuguesa (de Portugal) que significa modo de dizer ou fazer, que não só não é natural, mas até forçado.
Romântico??
Romântico eu?!
Só porque eu mando flores, escrevo poemas e componho canções?!
Romântico eu?!
Só porque eu digo, faço e provo o que sinto pra todos os que quiserem ver?!
Romântico eu?!
Só porque eu abro a porta, puxo a cadeira e deixo ela escolher o menu?!
Romântico eu?!
Só porque eu não poupo esforços pra deixar claro, todos os dias, para quem e por quem bate o meu coração?!
Romântico eu?!
Só porque eu acordo e vou dormir chamando o nome dela?!
Romântico eu?!
Só porque eu não sei pronunciar uma frase, expor um pensamento ou esboçar qualquer rabisco que não comece com (... no momento este espaço encontra-se interditado devido ao mau uso ...)?!
Romântico eu?!
Só porque eu não esqueço a data do primeiro encontro, do primeiro beijo, da primeira viagem, do dia em que “fazemos meses”, do dia do nosso aniversário, do primeiro “Te Amo”...?!
Romântico eu?!
Por isso??!
Não... Essa é apenas a minha reação natural à quem sabe me fazer bem!
(Felipe Ribas Bênia)
Só porque eu mando flores, escrevo poemas e componho canções?!
Romântico eu?!
Só porque eu digo, faço e provo o que sinto pra todos os que quiserem ver?!
Romântico eu?!
Só porque eu abro a porta, puxo a cadeira e deixo ela escolher o menu?!
Romântico eu?!
Só porque eu não poupo esforços pra deixar claro, todos os dias, para quem e por quem bate o meu coração?!
Romântico eu?!
Só porque eu acordo e vou dormir chamando o nome dela?!
Romântico eu?!
Só porque eu não sei pronunciar uma frase, expor um pensamento ou esboçar qualquer rabisco que não comece com (... no momento este espaço encontra-se interditado devido ao mau uso ...)?!
Romântico eu?!
Só porque eu não esqueço a data do primeiro encontro, do primeiro beijo, da primeira viagem, do dia em que “fazemos meses”, do dia do nosso aniversário, do primeiro “Te Amo”...?!
Romântico eu?!
Por isso??!
Não... Essa é apenas a minha reação natural à quem sabe me fazer bem!
(Felipe Ribas Bênia)
Vai sair! - 04-04-2009
Não se preocupe...
Minha imagem vai sair dos teus olhos;
Meus “bem-quereres” vão sair dos teus ouvidos;
Meus carinhos vão sair do teu rosto;
Meu perfume vai sair do teu quarto;
Meu calor vai sair da tua cama;
Minhas mãos vão sair do teu corpo;
Meu gosto vai sair da tua boca;
Meu amor vai sair do teu peito;
... Eu vou sair de você...
... assim como você se saiu de mim!
(Felipe Ribas Bênia) – 04-04-2009
Minha imagem vai sair dos teus olhos;
Meus “bem-quereres” vão sair dos teus ouvidos;
Meus carinhos vão sair do teu rosto;
Meu perfume vai sair do teu quarto;
Meu calor vai sair da tua cama;
Minhas mãos vão sair do teu corpo;
Meu gosto vai sair da tua boca;
Meu amor vai sair do teu peito;
... Eu vou sair de você...
... assim como você se saiu de mim!
(Felipe Ribas Bênia) – 04-04-2009
Hábito! (Uma pequena reflexão para qualquer início de ano) - 01-01-2009
Quantas vezes fazemos algo que consideramos banal, corriqueiro sem perceber que, mesmo involuntariamente, podemos causar mágoa, dor, sofrimento; não só aos outros, mas, também, a nós mesmos? Quantas vezes tomamos decisões aparentemente simples, que não demonstram necessitar de maior atenção, sem saber que, muitas delas, definirão o rumo de nossa vida? Quantas vezes interpretamos o que nos é dito, mostrado ou escrito da maneira que ali está, sem procurar entender a profundeza do que realmente exprime?
Dia após dia a vida tenta, por meio de peças, truques e fatos, demonstrar o valor de não deixarmo-nos render à uma das principais características dos seres vivos: o hábito!
Eu sei...
Era sempre tudo tão bom;
Era sempre tudo tão legal;
Eu já sabia o que fazer;
Eu já sabia o que dizer;
Eu já sabia onde ir...
Estava tudo programado e certo, quando, na verdade, estava tudo errado. Mas como eu poderia saber? A imagem que eu refletia era a de um cara realizado, com o tudo o que precisava pra ser feliz. Mal sabiam, os outros, que, por dentro, eu sequer sabia onde estava. E isso porquê? Hábito! Eu havia, simplesmente, me acostumado a ser assim: habitual. E há apenas um desafio maior do que não ser dominado por isso: livrar-se disso! Porque, ao fazê-lo encontramo-nos com o mais apavorante medo dentre os quais se pode ter: o medo da incerteza, o medo do “e se”.
Sentir medo é normal, mas é aí que mora a diferença entre aquele que é e aquele que faz ser! Mudar não significa transformar o passado em um “monte de nada”, pois essa nem sempre é a solução para os problemas do presente. Mudar é não se deixar restringir apenas às emoções “sentidas” pelos olhos e agir tendo a consciência de que o que importa não é o que você é, mas sim o que você faz!
_ Nem todas as portas escondem boas surpresas... mas a felicidade não abre portas fechadas pra te encontrar! _
(Felipe Ribas Bênia) - 01-01-2009
Dia após dia a vida tenta, por meio de peças, truques e fatos, demonstrar o valor de não deixarmo-nos render à uma das principais características dos seres vivos: o hábito!
Eu sei...
Era sempre tudo tão bom;
Era sempre tudo tão legal;
Eu já sabia o que fazer;
Eu já sabia o que dizer;
Eu já sabia onde ir...
Estava tudo programado e certo, quando, na verdade, estava tudo errado. Mas como eu poderia saber? A imagem que eu refletia era a de um cara realizado, com o tudo o que precisava pra ser feliz. Mal sabiam, os outros, que, por dentro, eu sequer sabia onde estava. E isso porquê? Hábito! Eu havia, simplesmente, me acostumado a ser assim: habitual. E há apenas um desafio maior do que não ser dominado por isso: livrar-se disso! Porque, ao fazê-lo encontramo-nos com o mais apavorante medo dentre os quais se pode ter: o medo da incerteza, o medo do “e se”.
Sentir medo é normal, mas é aí que mora a diferença entre aquele que é e aquele que faz ser! Mudar não significa transformar o passado em um “monte de nada”, pois essa nem sempre é a solução para os problemas do presente. Mudar é não se deixar restringir apenas às emoções “sentidas” pelos olhos e agir tendo a consciência de que o que importa não é o que você é, mas sim o que você faz!
_ Nem todas as portas escondem boas surpresas... mas a felicidade não abre portas fechadas pra te encontrar! _
(Felipe Ribas Bênia) - 01-01-2009
Pena! - 15-12-2008
Definitivamente não entendo o que houve.
Por mais que tentasse manter o pensamento afastado da superficialidade e os olhos bem abertos à realidade que, dia a dia, esfregava-se "putamente" em minha, já descontente, cara, algo, como uma cegueira crônica e doentia, bloqueava meus sentidos obrigando-me a insistir inutilmente na procura do “tudo” dentro do nada e sua famigerada vacuidade, de onde havia, novamente, sido excarcerado sem dó nem pejo.
Todas as pseudoverdades e patranhas, supostamente inexistentes e descaradamente disfarçadas por surtos esporádicos de saudade, às quais fôra submetido, transformaram o que havia sobrado de minha sanidade mental em uma “salada de sentimentos” que oscilava incessantemente entre a sensata razão de entender o que realmente havia e o insano delírio de acreditar no que, simplesmente, não existia mais.
Bem ou mal, compreendi, enfim, que todos esses laivos de relapsia nada mais eram que o resultado da sinopsia do que parecia, mas não era, e que vinham unicamente anunciar a tão indesejada obsolescência de tudo o que houvera, um dia, guardado em um lugar especial à espera da oportunidade de, apenas, fazer-se entender.
Pena!
(Felipe Ribas Bênia) – 15-12-2008
Por mais que tentasse manter o pensamento afastado da superficialidade e os olhos bem abertos à realidade que, dia a dia, esfregava-se "putamente" em minha, já descontente, cara, algo, como uma cegueira crônica e doentia, bloqueava meus sentidos obrigando-me a insistir inutilmente na procura do “tudo” dentro do nada e sua famigerada vacuidade, de onde havia, novamente, sido excarcerado sem dó nem pejo.
Todas as pseudoverdades e patranhas, supostamente inexistentes e descaradamente disfarçadas por surtos esporádicos de saudade, às quais fôra submetido, transformaram o que havia sobrado de minha sanidade mental em uma “salada de sentimentos” que oscilava incessantemente entre a sensata razão de entender o que realmente havia e o insano delírio de acreditar no que, simplesmente, não existia mais.
Bem ou mal, compreendi, enfim, que todos esses laivos de relapsia nada mais eram que o resultado da sinopsia do que parecia, mas não era, e que vinham unicamente anunciar a tão indesejada obsolescência de tudo o que houvera, um dia, guardado em um lugar especial à espera da oportunidade de, apenas, fazer-se entender.
Pena!
(Felipe Ribas Bênia) – 15-12-2008
Achei que fosse! - 07-12-2008
O complicado da vida não se resume em entender o que vemos, e sim em ter a capacidade de enchergar o verdadeiro sentido do que nos está sendo exposto.
O pre´-julgamento do que nos passa apneas através dos olhos pode transformar aquilo que não deveria ser nada além de mera coincidência em uma esperança, que, deveras, nunca existiu.
É próprio do ser humano dar o sentido que mais o conforta quando nem tudo lhe está ao gosto que deseja.
Nos resta, então, quando da interpretação de algo, fazer uso de todo o cuidado do qual pudermos dispor, evitando, assim, novas precipitações quanto ao entendmento dos fatos, e, principalmente, deixar de lado o egocentrismo e tentar enchergá-los não só com os olhos bem abertos, mas, também, com a consciência, pois nem sempre o que falam as palavras direcionam-se à nós.
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(Felipe Ribas Bênia) - 07-12-2008
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